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domingo, setembro 18, 2011

Noah Wyle volta às séries televisivas (entrevista exclusiva e fotogaleria)

Depois de 12 anos como Dr. John Carter em "Serviço de Urgência", Noah Wyle volta às séries televisivas em "Falling Skies", o novo trabalho da Dreamworks e da TNT Productions, com Steven Spielberg como produtor executivo.

"Falling Skies" é uma série de ficção científica que estreia em Portugal na próxima quarta-feira no Syfy, canal exclusivo do Meo. No papel de protagonista, Noah Wyle vai proteger os humanos de um ataque à escala global levado a cabo por forças extraterrestres sobre a Terra.

Desde a série "Serviço de Urgência" que não trabalhou em televisão. Como surgiu este papel. Foi um convite?
Sim. Afastei-me durante um tempo dos ecrãs de televisão intencionalmente. Precisava de mais tempo para estar com os meus filhos mais novos, e também porque, depois de 12 anos a gravar episódios freneticamente, precisava de fazer uma pausa. Mas como em tudo na vida, as pausas têm o seu tempo e tinha que voltar a trabalhar. Tenho uma boa e longa relação com a TNT, produtora para a qual fiz quatro filmes. A proposta para participar na série "Falling Skies" partiu deles. Mostraram-me o guião e achei que era interessante.

Como é que descreve a série?
É uma série de ficção científica com um argumento muito mais humano do que o normal para este tipo de género. É um verdadeiro drama assente nas caracteríticas das personagens principais. Nunca fui um grande amante da ficção científica e não vi muitas produções desse tipo na minha vida, mas o facto de poder lidar com os conflitos humanos e os dramas da sobrevivência agradou-me imenso.

Como é a sua personagem?
Antes da invasão da Terra por forças extraterrestres, Tom Mason era um professor de história em Boston, pai de três filhos e um homem casado feliz. A mulher, no entanto, foi morta na invasão inicial e a sua família fica demasiado fragilizada. Nos episódios, Tom tenta desesperadamente manter os filhos vivos e junto dele, mas é, ao mesmo tempo convidado para liderar a revolta militar humana contra os invasores, tendo que proteger um grupo de 300 sobreviventes.

Foi fácil trabalhar a personagem?
Não foi muito difícil. Há três características fundamentais nela que trabalhei até ao limite: o seu sentido de liderança, a sua noção de paternidade e o seu sentimento de profunda perda. Estas três coisas fazem parte da vida e atraíram-me muito.

O que é que faz com que esta série seja única, diferente das outras série televisivas e também com um registo distinto dos filmes de Steven Spielberg, o produtor executivo?
Sempre que lidamos com séries de ficção científica pensamos nas mais icónicas e acabamos por achá-las todas muito parecidas. Mas esta de facto não é. E repito: o que sinto é que "Falling Skies" é mais um drama humano do que uma série de ficção científica. Haverá muitas semelhanças entre as outras, sem dúvida, pois nenhuma delas toca os sentimentos humanos e a vida tal como a conhecemos tão de perto.

E é este o tipo de série que gosta de ver?
Exato. Acho que é isso mesmo. Seria bem possível assistir à série em casa, sobretudo com o meu filho mais velho, que está a adorar cada episódio.

E está preparado para trabalhar mais 12 anos numa série de televisão se ela durar tanto tempo como "Serviço de Urgência"?
Não. E penso que o ritmo não será o mesmo, pelo menos até agora não tem sido.

Como estão a correr as gravações?
Bem, mas de forma muito intensa. Filmamos quase sempre à noite, em locais no meio do nada, e temos que carregar muito material connosco. Desse ponto de vista, gostava de estar mais bem preparado fisicamente.

E como é Steven Spielberg como produtor executivo?
É genial. Acho que é dos poucos executivos que de facto é um criativo. Tem um gosto e um talento extraordinários. Sabe imenso de produção e da infraestrutura da produção e é um contador de histórias exímio. Faz com que tudo bata certo e funcione, aumentando sempre a fasquia em termos de exigência e de qualidade.

Sabe como a história vai acabar?
Estamos a chegar ao fim da 1ª Temporada e a começar a ter as primeiras reuniões para decidirmos que caminho tomar na próxima temporada. Esta vai acabar de forma muito dramática com uma série de acontecimentos absolutamente inesperados. A série estará sempre equilibrada entre o desafio e a oportunidade e a ameaça constante. Não posso adiantar muito mais, a não ser que o suspense estará lá para consolidar audiências e mantê-la com a adrenalina em alta.


In Expresso online
Alexandra Carita (www.expresso.pt)
11:00 Domingo, 18 de setembro de 2011

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